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Sub-área: Contos e Crônicas
Sinopse
Os capítulos iniciais parecem minicontos, mas aos poucos se percebe o elo que une personagens, trama, tempo e espaço. Em linguagem poética, em alguns momentos em tom de fábula, mistério, encanto e perplexidade atravessam as páginas de O Vale de Solo mbra. Como nas boas histórias, nesse romance há um pouco de tudo - livros e cartas, viagens e labirintos, busca e fuga, passado e presente, memória e mistério, metafísica e cotidiano, o Brasil e o mundo. Nele reverberam, em sutil homenagem, autores c omo Jorge Luis Borges, Cecília Meireles, Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa, Juan Rulfo e Lewis Carroll. Além de contar com a "participação" de Richard Wilhelm, o tradutor do I Ching, e seu amigo Carl Jung, que interpretava sonhos como ninguém. De Borges, podemos ver, por exemplo, os labirintos, a multiplicidade de desenlace, a rede de tempos divergentes, convergentes e paralelos do conto "O jardim de veredas que se bifurcam" - e ainda temos um personagem chamado Funes , nome que dá título a um célebre conto do escritor argentino. É possível que Eustáquio Gomes tenha se inspirado também no último livro de Cecília Meireles, Solombra, palavra do português arcaico que depois virou sombra. Nesses poemas de Cecília o te mpo se amplia por todos os tempos, "todo horizonte é um vasto sopro de incerteza", como em O Vale de Solombra. O que parece nortear a história está expresso na primeira epígrafe do livro, estes versos de A Divina Comédia, de Dante Alighieri: "Da nos s a vida, em meio da jornada/ Achei-me numa selva tenebrosa, / Tendo perdido a verdadeira estrada". A sombra de Minas que Drummond viu desaparecer, como Eustáquio Gomes registra em uma das três epígrafes ("Minas não há mais"), e permanece na obra de Gu imarães Rosa ("Esses gerais são sem tamanho", outra epígrafe) está presente no romance.
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